Filho – Pai, eu sou gay.

Pai – O que isso quer dizer, garoto?

Filho – Eu gosto de homem e não de mulher.

Pai – Não criei você para ser assim. Você é homem, não mulher, para gostar de homem!

Filho – Eu sei, pai, mas não há nada que possa mudar isso.

Pai – Você que sabe, eu não aceito essa escolha.

Filho – Isso não tem nada a ver, pai, eu posso sim gostar de homem, não vai mudar nada.

Pai – Não te considero mais meu filho, some daqui e esqueça que tem pai.

Filho – Calma, pai. Você está nervoso, não sabe o que está dizendo. Vou sair, sim, mas quando você aceitar pode me procurar, eu o perdoo pelo que está dizendo. Eu amo você.

Desculpa por te fazer passar por isso.

Mãe – Cadê meu filho? Aonde ele foi? O que você fez? Você não tem o direito de expulsá-lo, ele é seu filho.

Pai – Expulsei-o de casa porque ele virou gay. Não aceito isso, nunca vou aceitar!

....

Pai – Estou arrependido, vou atrás dele.

 

Diálogo elaborado pelos(as) estudantes do 8^o e 9^o anos do Ensino Fundamental – tarde.

Colégio Estadual do Campo Contestado – Lapa – Paraná.

Workshop: 15 de junho de 2016.

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