Corpo que fala
Corpo que expressa sentimentos
No olhar que tem capacidade de amar e perdoar
Perdoar a discriminação sofrida
Por saber que a diversidade faz parte da vida.
Corpo que fala de amor, de paixão,
Não importa a denominação a ele dado,
Que luta sem pedir nada:
Só quer o respeito da sociedade.
Corpo que percebe que as pessoas
A ele tem discriminação.
Dão nome de tudo, disso ou daquilo,
À ele, à ela.
Deixando de ver nesse corpo
Tudo que é belo.
Seja você mesmo,
No espaço em que você estiver.
Não importa se for homem ou mulher.
A decisão é tua,
Não importa a idade.
O combate ao preconceito
Deve ser feito
No campo e na cidade.
Não tenha vergonha,
Seja ousado,
Você tem o direito de escolher.
A cor da roupa ou o brinquedo que quer ter
O gênero sexual a que quer pertencer.
Poema composto pelos(as) educadores(as) do campo.
Colégio Estadual do Campo Zumbi dos Palmares – Palmital – Paraná.
Seminário: 24 a 26 de novembro de 2016.
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